Album: Raiz Do SanaA Imperatriz E O PoetaFoi o destino quem quis e uma estrela cigana
Que ela fosse feliz,e o coração não se engana
Pensou violão e cabana, desempinou o nariz
E foi passear no Sana, foi passear no Sana.
Passando o perigo do triz, venceu a moral em Sana
Largou vida de bacana, traçou nova diretriz
Feito ave livre profana, vestiu roupa de aprendiz
E foi namorar o Sana, foi namorar o Sana
Botou os pingos nos "is", se infartou de goiaba e banana
Se banhou no escorrega que ama e o sol foi o rei e juiz,
No seu veredito que emana, serás bela e chamariz
De um poeta do Sana, de um poeta do Sana
Na noite riscada de giz, da lua de porcelana
Foi criança, menina sacana, e na cachoeira mãe que diz
Ouviu do poeta que a ama: "serás minha imperatriz
Do vale verde do Sana, do vale verde do Sana"